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Este Natal,
Vou levar o meu neto pela mão
A ver o pinheirinho do quintal,
Nu, sem qualquer decoração.
Nem fio de oiro ou prata ou cobre.
Tem a humildade de ter
Nascido pobre,
Como o Menino que vai nascer.
E por isso é mais belo e vivo e humano
Do que esse outro que estará na sala,
Morto, porém, soberbamente ufano
Do seu trajo de gala.
Este Natal,
Vou levar o meu neto pela mão,
A aprender a moral
Da primeira lição.
António Manuel Couto Viana
Em dias quase de Inverno, é bom recordar o tempo quente, entre o céu e o mar.
O meu neto e o seu fiel “amigo” em conversas imaginárias, depois de um banho refrescante.
São momentos assim que trazem paz de espírito e fazem esquecer tudo o resto.
Ao meu neto Luca
Na ternura do olhar
o teu sorriso maroto
descobrindo dia a dia
novas aventuras e palavras -
mesmo que mal pronunciadas-
é encanto na minha alma.
Os teus deditos
percorrendo meu rosto
o abraço sentido
num beijo caloroso
meiguice de gestos
que aquecem meu coração.
És esperança renovada
numa alegria sem limites.
És o futuro.