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Amanhecem em mim
todos os dias quentes
de um tempo, que já vivi.
Em que virgem me fiz mulher,
mãe-menina de mil solidões,
embalada no sonho
que é a vida, aos turbilhões.
Amanhecem em ti
gaivotas no olhar,
plenas de liberdade
voando em dias serenos
de marés azuis e corais floridos,
de águas profundas
longe das multidões
Entardecem em nós
momentos fulgurantes
em escoaçares constantes
de ave roçando o azul
do imenso infinito,
onde a eterna melodia
tocará, até ao nascer do dia.
E, da janela da vida,
o sol quente, suavemente,
num mar calmo de ilusões
entardeceu
Poema destinado às Noites de Poesia S.Mamede de Infesta -17 de Junho