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por Otília Martel, em 03.06.05

Para além do Horizonte



Diz-me do horizonte que

não estás perdido

na flor que colheste

no olhar que deitaste na

mão que estendeste

 

Diz-me que a solidão

não é vida para ser vivida

que o medo não é para ser sentido

que a dor não te rebela o coração.

 

Diz-me que o sol

brilha no teu olhar

que a tua pele sente a sensação

no pulsar das flores em botão.

 

Diz-me que na tua alma de criança

brilha a lembrança de mil cores

em gargalhadas sentidas  na descoberta de amores

que florescem em marés de esperança.

 

Diz-me que para além do horizonte

ainda existes 

Diz-me...

 

Responderei:

Que não te prometo

o céu

a terra

e a lua

 

Eu te prometo

o perfume de uma flor

a espuma do mar

num beijo quente

que te quero dar

 

Eu te prometo

o carinho

a doçura

dos meus olhos

para te olhar.

 

Eu te prometo

que nada posso prometer

a não ser o meu amor

que, para sempre,

te há-de pertencer.

 


(Poema para o Sarau de Poesia
Vermoim - 4 de Junho de 2005)

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43 comentários

De Viceversa1000 a 08.06.2005 às 09:37

Sem dúvida que é muito bonito e real, gostaria de adaptá-lo, acho que são essas as palavras certas. 1 beijinho

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