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por Otília Martel, em 31.03.16

Primavera

A passos largos da Primavera e apesar do tempo fosco que se faz sentir esta manhã, a vida continua.
As recordações e memórias, constantes, são como os primeiros livros de que mais gostámos...nunca se esquecem.

Muita pressão

O nascimento dos meus filhos foi o sentimento mais incrível e controverso que senti em toda a minha vida.

Não consigo explicar as emoções sentidas desde o momento que os meus olhos pousaram neles e os apertei nos meus braços a primeira vez. Não há palavras para descrever tal emoção, só excedida, na actualidade, pela ventura e orgulho de ter nos meus braços o meu neto Luca.

Há muito quem proteste sobre a falta de nascimento de crianças neste País e as estatísticas provam que a taxa bruta de natalidade foi decrescendo, drasticamente:
1960 (24,1), 2011 (9,2).

Haverão muitos factores decorrentes destes números: uma melhor informação aos jovens, o acesso mais livre a contraceptivos, uma maior responsabilidade sobre a natalidade, mas também a incerteza do futuro de um país endividado e as dificuldades financeiras que cada vez são maiores aliada à brutal taxa de desemprego que condiciona projectos de Vida.

A responsabilidade de ter filhos não é uma questão de estatística e, muito menos, um objectivo de adensar o mapa populacional de um País, na minha opinião. É sim, um projecto de Vida: da nossa e da deles. E coragem.

No momento de tanta incerteza futura, a natalidade é um acto de coragem e de luta permanente.

A todas as Mães e Pais de coragem que nestes tempos de grande pressão económica assumem o seu papel mais importante, desejo as maiores felicidades e que o futuro vos seja risonho.

A luta por um futuro melhor é de TODOS nós.

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